O policiamento teve que ser reforçado na Cidade de Deus após manifestação que terminou em confusão na noite de quinta-feira (2). Nesta sexta-feira (3), mais de 6.000 alunos ficaram sem aulas na região. Manifestantes atearam fogo em sacos de lixo e bloquearam a estrada Marechal Miguel Salazar Mendes nos dois sentidos, após o corpo de uma mulher de 34 anos ser encontrado na rua Cunha Moreira, na região da comunidade, na zona oeste do Rio.
De acordo com a Divisão de Homicídios da Capital, o corpo de Priscila Gonçalves Leite estava baleado. Não há informações sobre o que teria motivado o crime.
Após o corpo ser encontrado, no final da tarde de ontem, policiais da base avançada da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Cidade de Deus, na região do Caratê, foram atacados. Houve reforço no policiamento com auxílio do batalhão de Jacarepaguá (18º BPM) e do batalhão de Choque.
Durante o protesto, manifestantes apedrejaram a estação Divina Providência do BRT, que teve duas portas de vidro quebradas. Os serviços Alvorada x Madureira, Alvorada x Fundão e Alvorada x Galeão chegaram a ficar suspensos por cerca de uma hora. Segundo a assessoria do consórcio BRT, linhas alimentadoras também foram suspensas por "questão de segurança".
Alunos sem aula
Segundo a SME (Secretaria Municipal de Educação), nesta manhã, cerca de 6.497 alunos ficaram sem aula na região. De acordo com a pasta, 14 escolas, três creches e seis EDIs (Espaços de Desenvolvimento Infantil) ficaram fechados na região, mas o conteúdo vai ser reposto.
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